No início da década de 90 chegava ao Brasil, uma nova proposta de exercício supervisionado chamado “Personal Training”. A evolução deste do processo sofreu influência das aulas particulares de ginástica, da musculação e da grande quantidade de estudos científicos relacionados à atividade física, aptidão física e saúde. O mercado passou a requisitar profissionais da área de avaliação e prescrição de treinamento, que fossem capacitados para elaborar programas de exercícios individualizados, com um maior grau de profundidade e controle no acompanhamento das atividades desenvolvidas.
A prescrição de exercícios personalizados é o processo através do qual um programa de exercícios para um determinado indivíduo seja elaborado de modo sistemático e individualizado. Uma prescrição de exercícios deve estabelecer o tipo, a intensidade, a duração, a frequência semanal e a progressão destes componentes.
Uma prescrição de exercícios pode variar de acordo com os interesses, objetivos, experiências prévias e o nível inicial de aptidão. Na maior parte dos casos, a prescrição de exercícios é destinada à melhoria da aptidão geral, promoção da saúde através da redução de um futuro risco de doença, e alterações na composição corporal.
A maior exigência dos clientes na obtenção de resultados, e de um atendimento diferenciado daqueles normalmente oferecidos, obriga ao “Personal Trainer” planejar e estruturar as atividades respeitando os princípios do treinamento físico, além da utilização dos estudos relacionados à periodização.
A periodização compreende a divisão da temporada de treino, com períodos particulares de tempo, contendo objetivos e conteúdos bem determinados. A periodização do treino está ligada à noção de dividir os níveis de aptidão em períodos. O primeiro, chamado preparatório, é aquele em que o indivíduo adquire uma base geral e específica para melhorar seu rendimento. O segundo, ou período de transição, determina uma quebra dos níveis de rendimento através de uma redução das cargas, que coincide com as férias do cliente. A duração destes períodos, que varia de acordo com o tempo total disponível (3 meses, por exemplo), terá de ser programada respeitando os processos de adaptação fisiológica do organismo.
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